Diante das incertezas que a economia enfrenta, Caixa Econômica Federal cria iniciativa para incentivar consumidores a adquirir a casa própria e ajudar construtoras através de flexibilização das exigências no financiamento de lançamentos imobiliários.
Na última quinta-feira (02), a Caixa Econômica Federal anunciou, durante uma live, novas medidas para incentivar o mercado imobiliário nacional. O pacote conta com a inclusão dos custos cartorários e do ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis) no financiamento da casa própria e com a flexibilização das exigências feitas às construtoras para a contratação de crédito na fase inicial do projeto.
O anúncio foi feito pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães e pelo vice-presidente de Habitação, Jair Mahl. “São medidas objetivas para atender demandas do segmento imobiliário, que analisamos e vimos que temos capacidade de atender matematicamente.”, destaca Guimarães. Ele ainda enfatiza que “O lançamento desse pacote de medidas traz benefícios para as empresas e para o consumidor que deseja adquirir sua casa própria”.
Guimarães disse que houve um aumento de 22% nas contratações de crédito entre janeiro e junho de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019. “Em 2020, estamos fechando uma média de 2 mil contratos habitacionais por dia e com 873 mil pessoas com a casa própria. Só em junho, foram R$ 11,1 bilhões em contratos”.
Jair Luiz Mahl afirmou que o resultado do mês de junho foi histórico. “No mês, 55 mil famílias assinaram contratos, o que mostra a solidez do setor nesse momento duro. Hoje, a Caixa conta com 69,1% de market share da carteira imobiliária do mercado”.
Hoje, a Caixa financia 5.603 empreendimentos e 740 mil unidades residenciais em fase de construção, segundo Guimarães. A expectativa, com as novas medidas, é contratar 1.280 novos empreendimentos, o que representaria 156 mil novas moradias e 485 mil empregos diretos e indiretos.
“Quando lançamos o outro pacote de medidas, em abril, a expectativa era termos até 5% das obras paralisadas. Agora temos menos de 1%”, disse Guimarães.
Na prática, a empresa não precisa mais ter 15% da obra pronta para conseguir o financiamento, ela pode contrair o crédito mesmo sem ter iniciado a construção. E antes, para conseguir o financiamento, era necessário ter vendido 30% dos imóveis do projeto. “Vamos diminuir o percentual para 15%. Ou seja, precisa ter no mínimo 15% de vendas para conseguir o crédito”, disse Mahl.
Segundo ele, o objetivo das medidas é trazer mais liquidez para o mercado imobiliário e fomentar lançamentos de novos empreendimentos, que vão ajudar na retomada do setor. “Mesmo em meio à crise, em junho, voltamos a fazer cerca de 300 mil simulações por dia, o que demonstra que a demanda está muito aquecida, e que as empresas podem fazer os lançamentos”, diz.
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