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  • Foto do escritorStephane Castellar

A COVID-19 e o Mercado Imobiliário

Atualizado: 1 de fev. de 2022

O corona vírus já impactou o mundo inteiro, mas algumas transformações já estavam em curso e, agora, foram potencializadas.


Marketing Imobiliário

É inevitável reconhecer que estamos vivendo em um mundo de constante transformação, e claro que no mercado imobiliário não é diferente. Os reflexos do novo cenário causado pela pandemia do corona vírus já podem ser sentidos, e há ainda muitas outras consequências que são desconhecidas, afinal este é apenas o início.


Há, mais ou menos, dez anos, pouco se discutia sobre a presença digital no mercado imobiliário, as inovações eram tímidas e pontuais. O tour com realidade virtual, por exemplo, era quase impensável, havia pouco investimento na área, recursos escassos e dúvidas sobre a eficácia do serviço. O que imperava era o tradicional: visitas agendadas por telefone, dependência da disponibilidade do corretor, informações “camufladas”, fechamento de contratos e suas respectivas assinaturas efetuados de maneira arcaica.


Porém, para quem ainda tinha dúvidas ou receios sobre investir no “Tour Virtual 360°”, a pandemia veio escancarar que ele não só é importante, como essencial para sobreviver em um mercado pós-pandêmico. As pessoas descobriram que resolvem (quase) tudo através da internet.


Outra realidade importante (e que também trouxe drásticas consequências à área) foi a alteração no modo de se relacionar e de criar experiências. Os consumidores estão cada vez mais exigentes, além de estarem (como nunca antes) ávidos por inovações, soluções rápidas, facilidades e comodidades para encontrar um imóvel que atenda todas as suas necessidades, isso sem falar que estão mais conectados do que nunca.


É urgente que as empresas que atuam no mercado imobiliário, sejam elas construtoras, incorporadoras ou imobiliárias, invistam no universo digital, apresentando alternativas que facilitem o fechamento de negócios de maneira remota, fácil e ágil.

Se antes havia uma certa “folga” no prazo para que o conservador mercado imobiliário se adequasse, a pandemia veio mostrar que já não há mais folga, tempo ou relutância para adequação. A pandemia acelerou o processo de “digitalização” do setor, e deixou claro para quem ainda tinha dúvidas de que imóveis podem ser visitados remotamente, chaves podem ser enviadas pelo sistema “delivery” e contratos podem ser assinados através de um simples “toque”.


Por isso, o momento que estamos enfrentando veio mostrar que estar preparado para assimilar rapidamente tais mudanças é o fator chave para obter sucesso: entender o cliente, ter uma sólida presença digital através de um conteúdo autêntico e relevante, ser eficaz na comunicação, apresentar soluções e, de fato, entregar exatamente o que cada público-alvo exige. Eis a condição para se “manter vivo” em um mercado cada vez mais competitivo e sedento por conexão.


Mesmo sendo um desejo presente em muitas pessoas, conseguir a casa própria no cenário atual traz certo desconforto, por isso, quem está divulgando um imóvel deve dar todo o suporte e segurança nas negociações.


A pandemia e toda situação apresentada com ela, iniciaram mudanças significativas e aceleraram tantas outras. Algumas já podem ser vistas, outras, seria prematuro querer prever. A única certeza que temos é que os negócios precisam se adaptar e estarem maduros para encarar o “mundo digital” e, junto com ele, um posicionamento claro e uma reputação impecável. Saber negociar à distância é a chave para enfrentar uma das situações mais desafiadoras já experimentadas.

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